Um estudo sobre a formação linguística dos instrutores de Libras em Palmas - Tocantins

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

A presente pesquisa foi desenvolvida com o propósito de desvendar as dificuldades que levam os instrutores surdos de Palmas - Tocantins a terem um baixo rendimento no exame nacional de proficiência em LIBRAS, tendo em vista o problema do alto índice de reprovação dos surdos tocantinenses no programa PROLIBRAS. Para tanto, precisou-se investigar a formação linguística dos educadores surdos para o ensino da Língua Brasileira de Sinais, na condição de L1, em Palmas Tocantins. Foram coletados dados sobre os instrutores surdos na capital do estado para detectar as deficiências linguísticas desses profissionais da LIBRAS na cidade, A coleta ocorreu por meio de filmagem da entrevista semi-estruturada de grupo, do levantamento bibliográfico, e aplicação de questionário. A análise dos dados seguiu a linha de pensamento sociolinguista, pois, levantou-se a hipótese de que os surdos do Tocantins falavam uma variante linguística da Libras - uma variante próxima ao português sinalizado modalidade que mistura a língua portuguesa e a língua de sinais, e com isso houve a descoberta da existência de um isolamento lingüístico da comunidade surda do Tocantins, ocasionando uma barreira de dificuldades na interpretação dos sinais mostrados durante o exame do PROLIBRAS. Ao final percebeu-se a necessidade da formação em nível superior da graduação em Letras/Libras para os instrutores surdos. Entendendo-se como fundamental para ultrapassar a visão do senso comum e desenvolver saberes aplicados ao ensino de Libras em Palmas-TO.

ASSUNTO(S)

língua brasileira de sinais prolibras sociolinguística isolamento linguístico formação superior linguistica brazilian sign languages prolibras sociolinguistics linguistic isolation higher education

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