Um espião na Corte: política, clientelismo e espionagem no Rio de Janeiro da década de 1850

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de História

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar os bastidores da política do chamado Gabinete da Conciliação, na década de 1850, através da trajetória de um pintor e moedeiro falso, o português José Maria Cândido Ribeiro. O gabinete ministerial liderado por Honório Hermeto Carneiro Leão é marcado pela historiografia por ter conciliado os interesses dos dois principais grupos políticos do Império, Luzias e Saquaremas, trazendo estabilidade e governabilidade ao período. Cândido Ribeiro, condenado na Bahia por moeda falsa, atuou na Corte como agente de José Tomás Nabuco de Araújo e João Maurício Wanderley, dois ministros da Conciliação. Utilizando a correspondência enviada por Cândido Ribeiro a João Maurício Wanderley, as Atas do Parlamento Brasileiro e os periódicos do período, pretendo apresentar um outro olhar sobre o ambiente político e as relações clientelísticas característicos do Brasil Imperial.

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