Ultrassom estático e terapia manual para tratamento da enxaqueca refratária. Relato de caso
AUTOR(ES)
Gonçalves, Maria Claudia, Silva, Elaine Regina Teixeira da, Chaves, Thaís Cristina, Dach, Fabíola, Speciali, José Geraldo, Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus, Bevilaqua-Grossi, Débora
FONTE
Revista Dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-03
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Limiares reduzidos de dor a pressão (LDP) e presença de pontos de gatilho musculares costumam ser observadas em pacientes com enxaqueca. A fisioterapia costuma ser útil para esses pacientes. O objetivo deste estudo foi demonstrar os benefícios do ultrassom estático no tratamento de pacientes com enxaqueca. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, 25 anos, com enxaqueca desde os 15 anos de idade. Foi enviada por especialista em cefaleia devido à refratariedade ao tratamento farmacológico. Tinha aproximadamente 8 crises incapacitantes por mês que duravam 2 a 3 dias. Foram examinados os músculos craniocervicais, medido o LDP e a amplitude de movimento cervical. Participou de 20 sessões, duas vezes por semana com duração de 40 a 50 minutos, de alongamento global e tração cervical, além de liberação miofascial e desativação dos pontos de gatilho musculares. Após a 6ª sessão introduziu-se o ultrassom estático ao protocolo. CONCLUSÃO: Houve redução significativa na frequência e duração dos ataques de enxaqueca, além de aumento do LDP. A fisioterapia com ultrassom estático pode ser útil para pacientes com enxaqueca refratária.
ASSUNTO(S)
enxaqueca sem aura modalidades de fisioterapia síndromes da dor miofascial terapia por ultrassom
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