Ultraestrutura celular e expressão de proteínas de leveduras hanseniaspora sob efeito do estresse etanólico
AUTOR(ES)
Martins, Flavia, Mamede, Maria Eugênia de Oliveira, Silva, Antônio Ferreira da, Guerreiro, Jéssica, Lima, Suzana Telles da Cunha
FONTE
Braz. J. Food Technol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
10/04/2017
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta de Hanseniaspora opuntiae (Ho41) e H. guilliermondii (Hg43) ao estresse etanólico, observando a ultraestrutura e o perfil de expressão proteica em concentrações crescentes de etanol. A ultraestrutura foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a expressão proteica, pelo perfil eletroforético (SDS-PAGE). Na análise microscópica, as cepas em meio Yeast Malt Agar sem etanol mostraram células jovens com morfologia apiculada, brotamento bilateral e polos distais côncavos. Com o início do estresse, a 3% de etanol, as células apresentaram múltiplas cicatrizes em forma de anéis e, com 6%, alterações na integridade da parede celular, plasmólise e ativação da autólise. Na análise eletroforética, observou-se, tanto para Ho41 quanto para Hg43, aumento na expressão de um peptídeo de 100 kDa, com aumento do etanol no meio, indicando ser uma proteína de choque térmico (HSP). As HSPs vêm sendo patenteadas como marcadores de organismos de interesse biotecnológico, já que as condições necessárias para obtenção de bioprodutos muitas vezes requerem cultivo sob estresse. Neste contexto, esta proteína pode ser indicada como marcador molecular para bioprospecção ou melhoramento genético de cepas não-saccharomyces mais resistentes aos processos de fermentação, na fabricação de vinhos.
ASSUNTO(S)
vinho marcadores de resistência ultraestrutura celular
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