Turkey's role as a regional and global player and its power capacity: Turkey's engagement with other emerging states

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Sociol. Polit.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

O papel da Turquia como uma potência regional ampliou-se desde que o Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) chegou ao poder. A liderança do AKP aspirava não apenas à posição da Turquia como potência regional, mas também à posição de uma potência global. Assim, a Turquia assumiu diferentes papeis: o "líder natural" da região; um "grande irmão" histórico e o "protetor" das minorias islâmicas. A Turquia também assumiu o papel de mediadora e de facilitadora ao tentar negociar um acordo em parceria com uma potência emergente como o Brasil a fim de buscar resolver a controversa questão nuclear iraniana. Utilizando-se de desenvolvimentos recentes, a Turquia tentou solidificar seu papel há muito tempo desejado de "potência em ascensão" ao ampliar sua influência na sua vizinhança e se engajar com outras potências emergentes. O conceito de "potência regional" é uma noção baseada no contexto. Em outras palavras, a localização e a geografia são perspectivas contestáveis e disputadas. Considerando o fato de que conceitos como "região" e "potência" são realidades socialmente construídas, esse artigo analisa a noção de "potência regional" como uma subcategoria de "potência". O artigo fará uso dos critérios desenvolvidos por Stefan Schim ao analisar a capacidade de projeção de poder da Turquia na região. Schim coloca que uma potência regional precisa ter uma "definição de papel" e deve ter poder material (poder bruto). Ela também deve ter capacidades econômicas bem como diplomáticas e organizacionais. Seu poder - seja o brando (atração pelas ideias e/ou a habilidade de definir a agenda política de forma a moldar as preferências de outros atores) ou o bruto (poder material que pode ser medido, como o econômico e o militar) - precisa ser reconhecido pelos outros atores na região. Ela também deve ser aceita pelas grandes potências e potências emergentes que são determinantes no sistema internacional. Ademais, a potência regional (e/ou a potência global) deve ter alavancagem; assim, sua projeção de poder precisa produzir resultados. A teoria de papeis de Kalevi Holsti será utilizada como o marco teórico de referência para a análise do comportamento de política externa do AKP. Este artigo buscará apontar os papeis assumidos pela Turquia.

ASSUNTO(S)

turquia akp estados emergentes potência regional poder material

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