Tumores neuroendócrinos: estudo epidemiológico de 250 casos em um hospital terciário

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

Resumo Objetivo: Comparar a frequência de tumores neuroendócrinos em nosso serviço com a literatura em relação idade, sexo, localização, grau de diferenciação e aumento da incidência por meio de um estudo retrospectivo. Método: Levantamento em banco de dados de casos de tumores neuroendócrinos diagnosticados no Serviço de Anatomia Patológica do Hospital da Santa Casa de São Paulo nos últimos 10 anos, relacionando com os dados epidemiológicos, como sexo, idade, distribuição pelos diversos órgãos, marcadores imuno-histoquímicos mais utilizados e presença ou não de metástase em linfonodos ou a distância. Resultados: Foram revistos 250 casos, 133 femininos, com faixa etária predominante entre 61 e 70 anos. O pulmão foi o local com maior frequência, seguido do estômago. Os marcadores imuno-histoquímicos mais utilizados foram CD56, sinaptofisina e cromogranina, às vezes complementados pelo Ki67, que permite avaliar o grau de proliferação celular, indicativo de maior ou menor grau de malignidade histológica. Metástases em linfonodos e/ou a distância foram constatadas em 44 casos (17,6%). Conclusão: Os resultados foram em grande parte concordantes com os dados da literatura, como idade, sexo e localização. A maioria das metástases se originou de neoplasias de alto grau, com alto índice do Ki67, com maior comprometimento do fígado. No entanto, o índice proliferativo do Ki67 foi feito em apenas 36,4% dos casos. A reavaliação dos índices proliferativos do Ki67 por meio de análise de imagem, de casos duvidosos, permitirão relacionar com a evolução e o prognóstico dos pacientes.

ASSUNTO(S)

tumores neuroendócrinos/epidemiologia neoplasias estudos epidemiológicos

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