TUMORES GÁSTRICOS PROXIMAIS E DISTAIS SE COMPORTAM DE FORMA DIFERENTE?
AUTOR(ES)
COSTA, Laurence Bedin da, TONETO, Marcelo Garcia, MOREIRA, Luis Fernando
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Racional: Embora a incidência do câncer gástrico esteja diminuindo nas últimas décadas, ele ainda aparece como uma das neoplasias malignas mais comuns, e tumores proximais tendem a ter pior prognóstico. Objetivo: Comparar os resultados cirúrgicos e o prognóstico entre o câncer gástrico proximal, excluindo os tumores da cárdia e junção esofagogástrica, e o distal. Métodos: De 293 casos revistos - 209 distais e 69 proximais - foram comparados quanto aos achados clínicos e patológicos, estágio, resultados cirúrgicos, mortalidade e sobrevida. Resultados: Estatisticamente não houve diferença entre pacientes em ambos os grupos quanto à mortalidade (p=0.661), emprego de quimioterapia adjuvante (p=0.661) e de radioterapia (p=1.000). Entretanto, houve diferença significativa no grau de dissecção linfonodal empregada (p=0.002) e no número de linfonodos positivos ressecados (p=0.038) entre os dois grupos. A razão de chances para morte em cinco anos nos casos de dissecção D0 foi três vezes maior (2,78; IC95% de 1,33 a 5,82) do que a D2, enquanto que para dissecção D1, ela foi apenas 1,41 vezes maior (95%CI 0.71-2.83) quando comparado à D2. Conclusão: Ainda que não se tenha observado diferenças significativas entre o câncer gástrico proximal e o distal, o risco de morte aumentado nos casos de D0 e D1, claramente demonstra o papel preponderante da linfadenectomia radical D2 no tratamento dessa doença.
ASSUNTO(S)
neoplasias gástricas prognóstico sobrevida mortalidade excisão de linfonodo
Documentos Relacionados
- Um mundo diferente: que mundo é este que, para mim, é diferente?
- Reflexividade e articulação empreendedora na sociedade contemporânea: podemos fazer diferente?
- Profilaxia da endocardite infecciosa: uma realidade brasileira diferente?
- EFEITO DISPOSIÇÃO EM INVESTIMENTOS: INVESTIDORES INDIVIDUAIS E INSTITUCIONAIS AGEM DE MANEIRA DIFERENTE?
- Avaliação externa de organizações hospitalares no Brasil: podemos fazer diferente?