Tumores do ligamento largo: o que e quando suspeitar tão rara localização
AUTOR(ES)
Oliveira, João Diogo; Cunha, Teresa Margarida; Tereso, Andreia
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-10
RESUMO
Resumo Embora o envolvimento secundário do ligamento largo por tumores malignos abdominais e pélvicos seja comum, os tumores primários são raros. Os tumores do ligamento largo podem ser de natureza mesenquimal e mista, como o leiomioma, que é a neoplasia mais comum; tumores epiteliais do tipo mülleriano, constituindo um desafio diferenciá-los de outras massas anexiais; tumores únicos de origem mesonéfrica; e lesões tumor-like. A maioria das neoplasias nessa região, seja benigna ou maligna, geralmente apresenta-se com sintomas clínicos vagos, sendo frequentemente apenas descobertos durante exame ginecológico de rotina. A suspeita de tal localização e o conhecimento do potencial de lesões dessa região podem permitir o planejamento de intervenções cirúrgicas minimamente invasivas. Para ser considerado tumor do ligamento largo, este não deve de forma alguma estar relacionado com o útero, o ovário ou a trompa e, portanto, a abordagem radiológica do diagnóstico diferencial inclui excluir uma origem ovariana, uterina ou tubária, reconhecendo-os separadamente e refutando os sinais radiológicos apontando para essas origens. Este ensaio iconográfico revisa alguns dos achados radiológicos que podem sugerir tal localização e apresenta alguns dos possíveis diagnósticos diferenciais, por meio de casos ilustrativos confirmados.
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