Tumores de glandulas salivares : experiencia do Instituto do Cancer de Londrina-PR

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Os tumores de glândulas salivares despertam interesse por apresentarem uma grande diversidade histológica, morfológica e de comportamento biológico. A incidência anual varia de 0,4 a 6,5 casos por 100.000 indivíduos, representando menos de 3% de todas as neoplasias de cabeça e pescoço. O objetivo deste trabalho foi analisar os tumores de glândulas salivares diagnosticados pelo Laboratório de Anatomia Patológica do Instituto do Câncer de Londrina-PR no período entre 1972 a 2001, revisando as lâminas e padronizando as terminologias utilizadas. Além do diagnóstico histopatológico, foram coletadas informações referentes à idade, gênero, raça dos pacientes, assim como localização da lesão. Os dados levantados foram tabulados realizando-se as correlações de freqüência. Foram revisados 496 tumores de glândulas salivares menores e maiores. Do total de casos, 335 (67,54%) foram classificados como benignos e 161 (32,46%) como malignos. A maioria dos casos foi encontrada na parótida (67,7%), seguida pelas glândulas salivares menores (22,8%) e glândula submandibular (9,5%). Entre os tumores de glândulas salivares menores, o palato foi a localização mais freqüente (67%). Houve uma discreta predominância nas mulheres e em pacientes com idade entre 40 e 50 anos. Com relação aos tipos histológicos, o tumor mais freqüentemente encontrado foi o adenoma pleomórfico representando 54,23% dos casos, seguido pelo carcinoma mucoepidermóide (13,5%), tumor de Warthin (8,47%) e carcinoma adenóide cístico (7,86%)

ASSUNTO(S)

epidemiologia cabeça pescoço

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