Tumores de glândula parótida: estudo retrospectivo de 154 pacientes
AUTOR(ES)
Maahs, Gerson Schulz, Oppermann, Paula de Oliveira, Maahs, Lucas Gerhard Peter, Machado Filho, Geraldo, Ronchi, André Dajori
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: Os tumores de parótida são frequentemente de natureza benigna e correspondem à maioria dos tumores de glândulas salivares. OBJETIVO: Revisar as características clínicas de neoplasias de parótidas submetidas a tratamento cirúrgico pelo mesmo cirurgião. MÉTODO: Estudo retrospectivo, onde foram avaliados 154 pacientes com neoplasia de parótida. Dados clínicos, histológicos, tipo de cirurgia e complicações foram compilados e descritos. RESULTADOS: A principal manifestação foi a de uma massa tumoral com uma mediana de tempo de evolução de 12 meses para os tumores benignos e 5 meses para os tumores malignos. A ecografia foi o exame complementar mais indicado. Dentre os tumores benignos, o adenoma pleomórfico foi o mais comum e o carcinoma mucoepidermóide o mais frequente dentre os malignos. A parotidectomia superficial com preservação do nervo facial foi a cirurgia mais indicada e a paresia reversível de ramos do nervo facial, a complicação mais prevalente. Conclusões: O adenoma pleomórfico é o tumor mais comum da glândula parótida e a parotidectomia superficial com preservação do nervo facial é o tratamento mais adequado para a maioria dos tumores de baixa morbidade.
ASSUNTO(S)
neoplasias parotídeas glândula parótida glândulas salivares
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