Tuberculose e parasitismo intestinal em população indígena na Amazônia brasileira
AUTOR(ES)
Bóia, Márcio Neves, Carvalho-Costa, Filipe Anibal, Sodré, Fernando Campos, Porras-Pedroza, Beatriz Elena, Faria, Eduardo César, Magalhães, Gustavo Albino Pinto, Silva, Iran Mendonça da
FONTE
Revista de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-02
RESUMO
O objetivo do estudo foi estimar as freqüências de tuberculose e parasitoses intestinais na em comunidades indígenas da localidade de Iauareté (AM), em 2001. Estudo transversal (n=333) visando à obtenção de dados demográficos e amostras biológicas para exames de escarro e fezes. Dentre os 43 sintomáticos respiratórios, seis foram positivos na pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes no escarro. As parasitoses intestinais apresentaram freqüência significativamente maior entre a população Hüpda do que entre os índios que habitam os demais bairros (37,5% vs. 19,3% para Ascaris lumbricoides, 32,4% vs. 16,3% para Trichuris trichiura, 75% vs. 19,3% para ancilostomídeos, 75% vs. 35,4% para Entamoeba histolyticaD dispar e 33,3% vs. 10,7% para Giardia lamblia). Conclui-se que a tuberculose e o parasitismo intestinal são freqüentes nessas comunidades, exigindo medidas de controle e melhorias na assistência à saúde.
ASSUNTO(S)
população indígena tuberculose doenças parasitárias estudos transversais brasil
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