Trocas gasosas e fluorescência da clorofila a em variedades de cana-de-açúcar submetidas à deficiência hídrica

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-04

RESUMO

O estresse hídrico afeta grande parte da agricultura mundial, razão por que se propôs, através deste trabalho, avaliar o comportamento, em casa-de-vegetação, de quatro variedades de cana-de-açúcar (SP79-1011, RB72454, RB98710 e RB92579) submetidas a déficit hídrico durante a fase inicial de crescimento vegetativo. As plantas foram cultivadas em vasos plásticos contendo 15 kg de solo. O estudo foi um fatorial (4 variedades x 3 níveis de água disponível no solo), em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os níveis de água no solo foram baseados na capacidade de água disponível (CAD) ficando assim definidos: controle (80 a 100% da CAD), estresse hídrico moderado (40 a 60% da CAD) e estresse hídrico severo (0 a 20% da CAD). A deficiência hídrica provocou reduções significativas na condutância estomática (gs), transpiração foliar (E), fotosíntese líquida (A) e na eficiênca de uso da água de produção (EUAp), independente da variedade. As variedades SP79-1011 e RB98710 apresentaram maior sensibilidade estomática, reduzindo gs e E aos 71 dias após início do estresse, mesmo sob condições controle; entretanto, em tais condições A foi pouco afetada, indicando que as plantas são capazes de manter a taxa fotossintética, mesmo com os estômatos parcialmente fechados. O estresse hídrico provocou pouca redução na eficiência fotoquímica potencial das variedades estudadas.

ASSUNTO(S)

fotossíntese condutância estomática estresse hídrico

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