TROCAS GASOSAS E EFICIÊNCIA FOTOQUÍMICA DE GENÓTIPOS DE FAVA CULTIVADOS EM SOLO COMPACTADO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO Os efeitos da compactação do solo no crescimento e produtividade das culturas têm sido muito estudados nos últimos anos, porém, as respostas fisiológicas das culturas à compactação não têm recebido a devida atenção. Objetivou-se avaliar o efeito da compactação do solo nas trocas gasosas e na eficiência fotoquímica de genótipos de fava (Phaseolus lunatus L.) de diferentes hábitos de crescimento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados no arranjo fatorial 3 × 4, sendo três genótipos de fava (Branca pequena, Orelha de vó e Roxinha) e quatro níveis de compactação (densidades de solo de 1,1; 1,3; 1,5 e 1,7 g cm-3), com quatro repetições. Aos 38 dias após a semeadura, analisaram-se as seguintes variáveis: taxa fotossintética (A), transpiração foliar (E), condutância estomática (gs), concentração interna de CO2 (Ci), eficiência instantânea no uso da água (EUA), eficiência intrínseca no uso da água (EIUA), eficiência instantânea de carboxilação (EiC) e eficiência fotoquímica (Fo, Fm, Fv e Fv/Fm). Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de probabilidade pelo teste F. Os genótipos apresentaram redução na taxa fotossintética com aumento da compactação do solo. Houve efeito da compactação do solo na eficiência fotoquímica apenas para o genótipo ‘Orelha de vó’, com ajustes do modelo linear para Fm e Fv, e quadrático para relação Fv/Fm. O genótipo ‘Orelha de vó’ atingiu a maior taxa de E e gs nas densidades de solo 1,24 e 1,29 g cm-3, respectivamente. Em relação a taxa fotossintética, o genótipo ‘Roxinha’ é mais eficiente que o genótipo ‘Branca pequena’ na densidade do solo de 1,7 g cm-3.

ASSUNTO(S)

phaseolus lunatus l. impedimento físico taxa fotossintética

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