Trocas gasosas do milho e de plantas daninhas sob competição e regimes hídricos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-07

RESUMO

RESUMO O déficit hídrico pode alterar funções fisiológicas vitais e afetar negativamente o crescimento das plantas. Esses efeitos podem ser intensificados pelas plantas daninhas que competem pela água disponível para as culturas. O objetivo foi avaliar os efeitos da competição e do déficit hídrico temporário do solo sobre a transpiração (E), condutância estomática (gs) e taxa fotossintética (A) do milho, da Urochloa decumbens e da Bidens pilosa L. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com oito repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 5 x 2, com o primeiro fator correspondente às espécies milho + U. decumbens, milho + B. pilosa, e milho, U. decumbens e B. pilosa sem competição, e o segundo fator dois regimes hídricos, irrigação diária e restrição hídrica, que correspondeu à suspensão da irrigação desde o início do estágio V3 do milho até o momento em que seus estômatos ficaram totalmente fechados. As espécies B. pilosa e U. decumbens agravaram em diferentes intensidades os efeitos negativos sobre E, gs e A do milho em condição de restrição hídrica. A U. decumbens foi mais agressiva em relação a B. pilosa em competição com o milho, em ambos regimes hídricos. A competição com o milho afetou a E e gs da U. decumbens nos dois regimes hídricos, mas a A foi alterada sob déficit hídrico. Por outro lado, os componentes fisiológicos de B. pilosa não foram afetadas pela competição com o milho, nos dois regimes hídricos.

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