Troca ionica entre pectinatos de aluminio com diferentes graus de metilação, obtidos por hidrolise enzimatica, e os ions de Fe(III), Zn, Cu(II), Mn(II) e Ca em solução aquosa

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1996

RESUMO

Pectinatos de alumínio sólidos (PAI) com vários grau de metilação (GM), obtidos através de demetilação enzimática com pectinesterase de origem vegetal, foram submetidos a um processo de troca iônica, em solução aquosa a 298 K, com os íons metálicos M =Fe(III), Mn(II), Cu(II), Zn(lI) e Ca, que pode ser representada pela equação : P-AI(OH)2(s) + M(OH)i(aq) = PM(OH)i(s) + AI(OH)2(aq) onde P representa o sítio ativo das pectinas e seu entorno molecular e M(OH)i as espécies hidrolisadas Fe(OH)2, Cu(OH), Mn(OH), Zn(OH) e Ca(OH). Determinou-se as constantes de equilíbrio estequiométricos para todos os íons, e comparando-as com aquelas obtidas em um trabalho anterior, da troca iônica dos pectinatos de alumínio com diferentes graus de metilação obtidos por hidrólise alcalina com os mesmos íons já mencionados anteriormente, pode-se estabelecer uma ordem de preferência em ambos os casos: Da Hidrólise alcalina ( 95,99 ): Fe(III) >AI >Cu(II) >Zn >Mn(II) ~ Ca Da Hidrólise enzimática: Fe(III) >AI >Cu(II) >Mn(II) >Zn ~ Ca Observou-se um efeito cooperativo no processo de troca iônica em todos os casos, exceto para os íons de Zn e Ca na hidrólise enzimática que apresentam inversão de comportamento ( efeito competitivo ). Através dos valores das constantes de equilíbrio tentou-se justificar as diferenças de comportamentos ( força de ligação, inversão de comportamento, inversão na ordem de preferência, etc. ) entre os íons considerados e a macromolécula nos dois processos de hidrólise. Baseados nos espectros de fluorescência de európio, espectros infravermelhos e difratograma de raios-x, pode-se dizer que todas as amostras apresentam estruturas cristalográficas semelhantes.

ASSUNTO(S)

pectina troca ionica

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