Triagem das hemoglobinas S e C e a influência das condições sociais na sua distribuição: um estudo em quatro comunidades quilombolas do Estado do Tocantins
AUTOR(ES)
Souza, Lidiane Oliveira de, Teles, Annyelle Figueredo, Oliveira, Rafael José de, Lopes, Maria Aparecida de Oliveira, Souza, Ibis Alan de, Inácio, Vélma de Souza Santos, Seibert, Carla Simone
FONTE
Saude soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
Neste trabalho foi realizada a triagem das hemoglobinas S e C e o estudo do perfil social de quatro comunidades quilombolas. O estudo foi desenvolvido nas comunidades quilombolas de Malhadinha, Córrego Fundo, Curralinho do Pontal e Manoel João, município de Brejinho de Nazaré (TO). O perfil das hemoglobinas foi obtido com a triagem de 167 amostras de sangue, utilizando o teste de eletroforese em pH alcalino (pH 8,6). Para confirmar o diagnóstico, as amostras alteradas foram submetidas à eletroforese em pH ácido (pH 6,2). Foram identificadas 11 amostras (6,6%) com hemoglobinas variantes: oito (4,8%) com traço falciforme e três com hemoglobina C (1,8%). Os dados sociais foram obtidos através de entrevista realizada com representantes de 48 famílias, levantando informações sobre a renda familiar, idade, sexo e atividade ocupacional de cada indivíduo. O estudo mostrou que essas comunidades são formadas predominantemente por adultos e idosos, com renda mensal maior que um salário mínimo, para 50% das famílias entrevistadas. Apesar do percentual das hemoglobinas S e C encontradas nas comunidades estarem dentro do observado para várias regiões do Brasil, a ausência de informação sobre a doença e os aspectos sociais podem aumentar o número de indivíduos com doença falciforme no município ou áreas vizinhas.
ASSUNTO(S)
hemoglobina traço falciforme comunidades quilombolas perfil social
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