Triagem auditiva neonatal universal: conhecimento dos pediatras e neonatologistas em Jundiaí, São Paulo, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-10

RESUMO

INTRODUÇÃO: A deficiência auditiva acarreta graves consequências emocionais, psicológicas e sociais, sendo imprescindível a identificação precoce de alterações auditivas. OBJETIVO: Avaliar e quantificar o conhecimento de médicos neonatologistas, pediatras e residentes em Pediatria, sobre detecção, fatores de risco, diagnóstico precoce e encaminhamento para reabilitação dos pacientes acometidos por deficiência auditiva neonatal no município de Jundiaí, SP. MÉTODO: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal, incluindo 47 médicos de três instituições hospitalares, com aplicação de um questionário de 15 perguntas. RESULTADOS: Grande parte dos entrevistados (83%) teve informações sobre deficiência auditiva em seus cursos médicos, em sua maioria desconheciam técnicas de avaliação auditiva na infância, graus e tipos de perda. Todos relataram que nos primeiros seis meses de vida já é possível avaliar a audição, sendo dever do médico se preocupar com sua comunicação. Com relação à idade em que a criança pode receber a reabilitação auditiva, predominaram o final do primeiro e o segundo ano de vida. CONCLUSÃO: A maioria dos entrevistados conhece os fatores de risco para a detecção neonatal da deficiência auditiva, realiza procedimentos, reconhece a importância do diagnóstico da deficiência auditiva e a necessidade de efetuar encaminhamento dos casos suspeitos, porém desconhece técnicas de avaliação da audição em neonatos.

ASSUNTO(S)

audição questionários emissões otoacústicas espontâneas triagem neonatal

Documentos Relacionados