TREINAMENTO FÍSICO NA GLICEMIA E ESTRESSE OXIDATIVO EM DIABETES TIPO 2: REVISÃO SISTEMÁTICA

AUTOR(ES)
FONTE

Rev Bras Med Esporte

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-02

RESUMO

RESUMO Introdução: A diabetes mellitus é acompanhada por um aumento da formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e diminuição da capacidade antioxidante, levando a danos oxidativos dos componentes celulares. Há evidência sugerindo que o treinamento físico regular altera positivamente a homeostase oxidativa nas células e tecidos, ao diminuir os níveis basais de danos oxidativos, aumentando a resistência ao estresse oxidativo. Objetivo: Verificar possíveis efeitos do treinamento físico aeróbio e de resistência sobre a glicemia e o metabolismo oxidativo e determinar se há diferença nos desfechos dos diferentes tipos de treinamento em indivíduos sedentários com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Métodos: Revisão sistemática de estudos controlados e randomizados baseada no PRISMA. Foram utilizadas as bases de dados LILACS, IBECS, Pubmed/MEDLINE, Cochrane Library, SciELO, PEDro, ScienceDirect e BIREME combinando os descritores diabetes mellitus tipo 2, treinamento de resistência, exercício aeróbio e estresse oxidativo em português, inglês e espanhol. A qualidade metodológica dos artigos foi avaliada pela escala PEDro. Realizou-se a leitura, análise, extração e síntese dos dados. Resultados: De 1386 artigos consultados, apenas cinco atenderam aos critérios de inclusão. Foi realizada a síntese dos cinco artigos selecionados, os quais consistem em ensaios clínicos controlados e randomizados. Conclusão: Há muitos estudos publicados relacionando exercícios e diabetes, entretanto, há limitação quando se pretende comparar seus resultados. A variabilidade dos métodos de pesquisa e dos instrumentos de medição utilizados tornam difícil concluir sobre qual modalidade de treinamento físico é mais eficaz em relação à redução dos níveis glicêmicos e do estresse oxidativo em indivíduos sedentários com DM2, considerando que, em cada estudo analisado nessa revisão, a resposta para essas variáveis é diferente. Em futuras pesquisas seria importante padronizar a modalidade de exercício, intensidade, o tempo de treinamento e os parâmetros avaliativos. Nível de evidência I; Revisão sistemática de ECRC (Estudos clínicos randomizados e controlados).

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