Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais

AUTOR(ES)
FONTE

Horizontes Antropológicos

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

O artigo desenvolve os conceitos de antropologia ecológica criticando as noções de objeto e de rede e, por extensão a teoria do ator-rede. Desafiando a noção estabelecida de "objeto", propõe-se a retomada da noção de "coisa", porosa e fluida, perpassada por fluxos vitais, integrada aos ciclos e dinâmicas da vida e do meio ambiente. A seguir, a teoria do ator-rede, de Latour, Law e Callon é criticada por manter e reproduzir uma divisão metafísica entre sujeitos e objetos (atribuindo a estes uma agência fetichizada) e ignorando a distribuição desigual de fluxos e sentidos ao longo da rede. Numa discussão inspirada em Heidegger e Deleuze, é proposta a ideia alternativa de "malha" (meshwork) para pensar a cultura material e as relações de comunicação, integração e fluxos entre coisas.

ASSUNTO(S)

antropologia ecológica cultura material malha teoria do ator-rede

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