Traumatismos faciais em mulheres por mecanismos violentos e não violentos
AUTOR(ES)
Costa, Mário César Furtado, Cavalcante, Gigliana Maria Sobral, Nóbrega, Lorena Marques da, Oliveira, Pierre Andrade Pereira, Cavalcante, Josuel Raimundo, d'Avila, Sergio
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: O trauma facial pode ser considerado uma das agressões mais expressivas devido às consequências emocionais, à possibilidade de deformidade e também ao impacto econômico que os mesmos causam em um sistema de saúde. OBJETIVO: Este estudo retrospectivo verificou a ocorrência de traumas faciais em mulheres, atendidas em um hospital de emergência de um município do Nordeste do Brasil, no período de dois anos. MATERIAL E MÉTODO: esse estudo transversal avaliou n = 247 prontuários. Os dados foram coletados por meio de um formulário contendo: a faixa etária, o agente etiológico e a localização do trauma. RESULTADOS: Verificou-se uma maior prevalência de mulheres adultas (48,6%). A etiologia mais frequente foi a queda da própria altura (38,5%), prevalecendo lesões em tecido mole (67,6%). Quando associadas à etiologia da lesão com a faixa etária, constatou-se uma diferença estatisticamente significativa, apontado a relação entre crianças e idosos com a queda da própria altura e adultas com eventos violentos. CONCLUSÃO: As mulheres adultas foram as mais afetadas, havendo predomínio das lesões em tecido mole e em região que corresponde à mandíbula, maxila, zigomático e ossos nasais. A queda da própria altura foi a etiologia mais prevalente e associada às crianças e idosas.
ASSUNTO(S)
estudos transversais violência contra a mulher ferimentos e lesões violência
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