Traumatismos faciais em mulheres por mecanismos violentos e não violentos

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: O trauma facial pode ser considerado uma das agressões mais expressivas devido às consequências emocionais, à possibilidade de deformidade e também ao impacto econômico que os mesmos causam em um sistema de saúde. OBJETIVO: Este estudo retrospectivo verificou a ocorrência de traumas faciais em mulheres, atendidas em um hospital de emergência de um município do Nordeste do Brasil, no período de dois anos. MATERIAL E MÉTODO: esse estudo transversal avaliou n = 247 prontuários. Os dados foram coletados por meio de um formulário contendo: a faixa etária, o agente etiológico e a localização do trauma. RESULTADOS: Verificou-se uma maior prevalência de mulheres adultas (48,6%). A etiologia mais frequente foi a queda da própria altura (38,5%), prevalecendo lesões em tecido mole (67,6%). Quando associadas à etiologia da lesão com a faixa etária, constatou-se uma diferença estatisticamente significativa, apontado a relação entre crianças e idosos com a queda da própria altura e adultas com eventos violentos. CONCLUSÃO: As mulheres adultas foram as mais afetadas, havendo predomínio das lesões em tecido mole e em região que corresponde à mandíbula, maxila, zigomático e ossos nasais. A queda da própria altura foi a etiologia mais prevalente e associada às crianças e idosas.

ASSUNTO(S)

estudos transversais violência contra a mulher ferimentos e lesões violência

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