Tratando o transtorno obsessivo-compulsivo refratário: o que fazer quando tratamentos convencionais falham?
AUTOR(ES)
Franz, Adelar Pedro, Paim, Mariana, Araújo, Rafael Moreno de, Rosa, Virgínia de Oliveira, Barbosa, Ísis Mendes, Blaya, Carolina, Ferrão, Ygor Arzeno
FONTE
Trends Psychiatry Psychother.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença crônica e incapacitante. Uma pequena porcentagem de pacientes se torna assintomática após o tratamento. O objetivo deste trabalho foi revisar as alternativas terapêuticas para o tratamento de TOC quando os tratamentos convencionais falham. Os dados foram extraídos de estudos clínicos controlados (medicina baseada em evidências) publicados nas bases de dados MEDLINE e Science Citation Index/Web of Science entre 1975 e de 2012. Os resultados são discutidos e sugerem as seguintes abordagens para profissionais que lidam com TOC refratário: 1) rever aspectos fenomenológicos intrínsecos ao TOC, o que pode levar a entendimentos diferenciados e à escolhas terapêuticas distintas; 2) rever aspectos fenomenológicos extrínsecos ao TOC, principalmente acomodação familiar, que pode ser fator de risco para a não resposta; 3) considerar abordagens farmacológicas não convencionais; 4) considerar abordagens psicoterapêuticas não convencionais; e 5) considerar abordagens neurobiológicas.
ASSUNTO(S)
refratariedade resistência transtorno obsessivo-compulsivo resposta ao tratamento fatores de risco prognóstico