Tratamento pulpar indireto sem reabertura em dente permanente: acompanhamento de 36 meses
AUTOR(ES)
SIMONE, Giovanna Izola, STEINER-OLIVEIRA, Carolina, BRAGA, Mariana Minatel, IMPARATO, José Carlos Pettorossi
FONTE
RGO, Rev. Gaúch. Odontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
Um novo conceito clínico no tratamento de lesões de cárie profunda é o tratamento pulpar indireto sem reabertura da cavidade. Tem sido demonstrado que a remoção completa da dentina cariada tornou-se desnecessária após selamento total do dente, pois os microorganismos remanescentes da dentina afetada não se proliferariam ou morreriam. Este relato de caso descreve o tratamento de lesões de cárie profunda de uma menina de 11 anos de idade com grande destruição coronária no primeiro molar permanente mandibular. As paredes dentinárias infectadas foram removidas com instrumentos manuais e a dentina afetada remanescente foi preenchida com cimento de ionômero de vidro e resina composta. Após 36 meses de acompanhamento, não se observou nenhum sinal e sintoma clínico e radiográfico de dano pulpar. Em conclusão, o tratamento pulpar indireto foi considerado uma boa alternativa para o tratamento de lesões de carie profunda, já que reduziu o risco de exposição pulpar, devido a não reabertura da cavidade, economizou tempo clínico para o paciente e o dentista e paralisou a progressão da lesão com aumento da densidade radiográfica e ausência de qualquer sintomatologia dolorosa.
ASSUNTO(S)
cárie dentária capeamento da polpa dentária estudos longitudinais dentição permanente
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