Tratamento minimamente invasivo para fístula vesicouretral após prostatectomia radical videolaparoscópica
AUTOR(ES)
ELMOR, TIAGO RIVELLO, RUBINSTEIN, MAURICIO, LIMA, GUILHERME, CRUZ, ANTONIO CESAR, PEREIRA, CLOVIS FRAGA TENÓRIO, RUBINSTEIN, IRINEU
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
RESUMO Objetivo: descrever nossa experiência com uma abordagem minimamente invasiva para fístula de anastomose vesicouretral persistente (FAVP) após prostatectomia radical laparoscópica (PRL). Métodos: de 2004 a 2011, 620 pacientes foram submetidos à prostatectomia radical laparoscópica realizada por dois cirurgiões. Dez pacientes apresentaram FAVP e o tratamento conservador foi inicialmente indicado sem sucesso. Esses pacientes foram submetidos a uma reoperação minimamente invasiva, por via endoscópica, com inserção de dois cateteres ureterais para direcionar o fluxo urinário, fixados a um novo cateter uretral. Os cateteres ureterais foram mantidos por sete dias, em média, até a completa resolução do vazamento de urina. O cateter uretral foi removido após três semanas da cirurgia. Resultados: a correção do vazamento de urina ocorreu dentro de um intervalo de um a três dias em todos os dez pacientes, sem complicações. Não foram observadas estenose de colo vesical ou incontinência urinária após acompanhamento em longo prazo. Conclusão: o estudo mostrou que a FAVP após a prostatectomia radical laparoscópica pode ser tratada por via endoscópica com segurança e excelentes resultados.
ASSUNTO(S)
prostatectomia fístula urinária anastomose cirúrgica procedimentos cirúrgicos minimamente invasivsos neoplasias da próstata.
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