Tratamento de superfície de implantes: frequência de ressonância

AUTOR(ES)
FONTE

RGO, Rev. Gaúch. Odontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a estabilidade primária de implantes odontológicos com tratamento e sem tratamento de superfície, por meio da frequência de ressonância, utilizando diferentes materiais como substratos substitutos do osso humano para sua inserção.MÉTODOS: Foram utilizados 16 implantes de titânio Conexão(r), cilíndricos, hexágono externo, com 11,5 mm de comprimento e 3,75 mm de largura, sendo: 8 Master Porous, com tratamento de superfície; e 8 Master Screw, usinados. A instalação de implantes foi realizada nos seguintes substratos: osso de costela suína, madeira, osso artificial de poliuretana da marca Nacional(r) (40, 20 e 15 PCF) e da marca Synbone(r). Foi avaliada a estabilidade primária através da frequência de ressonância utilizando o aparelho Osstell(tm) Mentor. Os dados obtidos foram submetidos a tratamento estatístico ANOVA e Teste de Tukey, com nível de significância a 5%.RESULTADOS: Foi constatado que, apesar de Master Porous apresentar maior valor que Master Screw em todos os substratos, estes não apresentaram diferença estatística entre si (p>0,05), com exceção da poliuretana Nacional(r) de 20 PCF. Quando inseridos no substrato madeira e na poliuretana Nacional(r) 40 PCF, Master Porous e Master Screw tiveram maiores valores. Master Porous, quando inserido no osso suíno também foram iguais estatisticamente a estas interações.CONCLUSÃO: Apesar de inovações nas características das superfícies de implantes serem desenvolvidas constantemente para contribuir no desempenho de implantes osseointegrados, e nosso estudo encontrar que não houve influência do tratamento de superfície na estabilidade primária aferida por frequência de ressonância; ainda há pouco conhecimento científico sobre esses efeitos.

ASSUNTO(S)

densidade óssea implantação dentária frequencia

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