Tratamento de siringomas periorbitários: revisão da literatura científica nos últimos 5 anos
AUTOR(ES)
CLARO, KAROLS TATIANA VILA; RAMIREZ, JORGE LUIS HOYOS; HADDAD, ALESSANDRA; CUNHA, MARISA GONZAGA DA; FRANCISCHELLI NETO, MIGUEL
FONTE
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO Introdução: O siringomas são tumores anexais benignos com caraterísticas histopatológicas decorrentes dos ductos écrinos, em forma de pápulas amareladas ou cor da pele, de 1-3 mm, comumente na região periorbitária inferior, podendo causar problemas cosméticos importantes. O objetivo do tratamento é melhorar a aparência, através da destruição completa do tumor usando métodos minimamente invasivos e inclusa cirurgia. Existem na literatura múltiplas opções de tratamento com vários graus de sucesso, porém pouco se conhece sobre a eficácia. Em geral, a remoção completa não é bem-sucedida, e têm sido descritos efeitos colaterais, sendo a recorrência o mais frequente. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, de publicações científicas no período de 2014-2019. Resultados: Após revisar 45 artigos, e identificar os publicados nos últimos cinco anos que tiveram registro de número de pacientes, descrição de tratamento, escalas de avaliação dos resultados e acompanhamento, foram selecionados seis artigos. Do número total de seis artigos, foram encontrados: uma revisão sistemática, e cinco estudos retrospectivos, sendo um comparativo. Foi designado um número para cada artigo analisado, e coletados o número de pacientes incluídos, tratamento realizado, escalas de avaliação e resultados, complicações e conclusões. Conclusões: Os siringomas periorbitários ainda são um desafio terapêutico, e até agora nenhum tratamento demostrou ser consistentemente eficaz. O laser CO2 continua sendo a primeira escolha de tratamento quando usado fracionado, e a eletrocoagulação intralesional representa uma segunda alternativa com resultados moderados e menor risco de complicações. Novos tratamentos como Laser Erbium Laser Erbium Yttrium Aluminum Garnet, Neodymium-Doped Yttrium Aluminum Garnet e monoterapia com toxina botulínica A poderiam ser boas alternativas. Estudos prospetivos comparativos são necessários.
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