Tratamento de reestenose intrastent com o novo stent farmacológico FirebirdTM, liberador de sirolimus: resultados angiográficos e ultrassonográficos de um ano de evolução
AUTOR(ES)
Freitas, Leandro Zacarias F. de, Feres, Fausto, Costa Jr., J. Ribamar, Abizaid, Alexandre, Staico, Rodolfo, Costa, Ricardo, Siqueira, Dimytri, Collet, Carlos A., Gama, Gustavo T., Rêgo, Marcel A. G., Slhessarenko, Juliano, Mattos, Luiz Alberto, Maldonado, Galo, Braga, Sérgio, Chaves, Áurea J., Tanajura, Luiz Fernando, Centemero, Marinella, Marcelino, Danielle Peixoto, Abizaid, Andréa, Sousa, Amanda G. M. R., Sousa, J. Eduardo
FONTE
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
INTRODUÇÃO: A reestenose intrastent (RIS), resultante da excessiva resposta reparadora neointimal após o implante da prótese, é uma das principais limitações da intervenção coronária percutânea. A despeito da eficácia dos stents farmacológicos (SF) de primeira geração no tratamento da RIS, questões relacionadas à segurança e ao perfil de flexibilidade/navegabilidade dessas próteses estimularam o desenvolvimento de novas gerações de SF. O novo SF FirebirdTM (Microport Co. Ltd., Xangai, China) combina uma plataforma de aço inoxidável (316 L) de hastes finas (0,0040 polegada), um potente agente antiproliferativo (sirolimus, na dose de 9 µg/mm²) e um revestimento que inclui três camadas de polímero durável, que controla a liberação do fármaco. Apesar de ser um dos SF mais utilizados na China, pouco se conhece sobre seu desempenho, sobretudo em subgrupos de maior complexidade. MÉTODO: Entre fevereiro e dezembro de 2009, pacientes portadores de lesão reestenótica única, de stents não-farmacológicos, foram submetidos a intervenção coronária percutânea com implante de stent FirebirdTM. Avaliação com angiografia e ultrassom intracoronário (USIC) foi programada para todos os pacientes aos 12 meses de seguimento. O desfecho primário foi a perda luminal tardia (QCA) e o porcentual de obstrução volumétrica intrastent (USIC) aos 12 meses. RESULTADOS: Foram incluídos 25 pacientes com média de idade de 56,8 ± 7,7 anos, 80% dos quais eram do sexo masculino e 40%, diabéticos. A artéria descendente anterior foi o vaso mais frequentemente tratado (44%) e a maioria das lesões era do tipo difuso/proliferativo (64%). Aos 12 meses, a perda luminal tardia foi de 0,3 ± 0,24 mm, não tendo sido identificado nenhum caso de reestenose binária. Ao USIC, o porcentual de obstrução volumétrica intrastent foi de 2,6 ± 1,9%. CONCLUSÃO: Neste estudo unicêntrico, o novo SF FirebirdTM demonstrou resultados angiográficos e ultrassonográficos favoráveis para o tratamento da RIS de stents não-farmacológicos, no acompanhamento de um ano.
ASSUNTO(S)
stents farmacológicos reestenose coronária angioplastia transluminal percutânea coronária sirolimus
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