Tratamento de pacientes com úlceras isquêmicas secundárias à esclerose sistêmica com N-acetilcisteína endovenosa
AUTOR(ES)
Kayser, Cristiane, Luz, Karine Rodrigues da, Rocha, Livanio Ferreira da, Andrade, Luís Eduardo C.
FONTE
Revista Brasileira de Reumatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-04
RESUMO
Os repetidos episódios de isquemia-reperfusão observados na esclerose sistêmica (ES) acarretam aumento na atividade de radicais livres, o que pode estar implicado nas anormalidades vasculares e inflamatórias descritas nessa enfermidade. A N-acetilcisteína sob forma endovenosa é uma potente droga antioxidante e, como tal, poderia ter efeito benéfico para o tratamento das lesões vasculares da ES. Relatamos o tratamento com N-acetilcisteína endovenosa de três pacientes com diagnóstico de ES e com úlceras ativas de extremidades (dígitos ou artelhos). Dois pacientes apresentavam duas úlceras digitais e o terceiro paciente, três úlceras em artelhos no início do tratamento. Todos os pacientes apresentaram diminuição no diâmetro de pelo menos uma úlcera após o tratamento. Duas pacientes apresentaram cicatrização de uma úlcera. Esses resultados preliminares sugerem que a N-acetilcisteína endovenosa parece ser uma boa opção terapêutica para o tratamento de úlceras de extremidades em pacientes com ES e justificam a elaboração de ensaios controlados duplo-cego com placebo.
ASSUNTO(S)
esclerose sistêmica úlceras isquêmicas fenômeno de raynaud n-acetilcisteína
Documentos Relacionados
- N-acetilcisteína oral no tratamento do fenômeno de Raynaud secundário à esclerose sistêmica: ensaio clínico randomizado, placebo-controlado e duplo-cego
- Pseudoporfiria induzida pela diálise tratada com N-acetilcisteína oral
- N-acetilcisteína para o tratamento de episódios de depressão maior no transtorno bipolar
- Efeito anti-genotóxicos da N-Acetilcisteína na cirrose experimental
- N-acetilcisteína na prevenção da disfunção renal após angiocoronariografia