Tratamento de efluente industrial de fecularia utilizando macrÃfita aquÃtica Eichhornia crassipes e coagulante natural / Residuary water treatment of fecularia by means aquatic macrophyte Eichhornia crassipes and coagulants natural

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/02/2012

RESUMO

As indÃstrias de processamento de mandioca, especialmente as fecularias, apresentam alto potencial poluidor devido ao lanÃamento de seus efluentes sobre os ecossistemas aquÃticos. Dentre as principais caracterÃsticas deste efluente destaca-se a alta carga orgÃnica e a presenÃa do Ãon cianeto. O tratamento das Ãguas residuÃrias de fecularias vem sendo feito predominantemente por lagoas de tratamento. No entanto, esse tipo de sistema de tratamento apresenta limitaÃÃes para efluentes com presenÃa de cianetos. O Ãon cianeto à tÃxico aos micro-organismos, sendo que em certas concentraÃÃes a influÃncia à bastante significativa, comprometendo tanto a remoÃÃo do prÃprio cianeto como de outros compostos biodegradÃveis. Neste contexto o presente estudo avaliou a eficiÃncia do tratamento de efluentes de fecularia por coagulaÃÃo/floculaÃÃo, para isso empregando extratos de sementes de Moringa oleifera (MO) como coagulante natural, bem como o uso da macrÃfita aquÃtica Eichhornia crassipes como adsorvente natural. Na primeira etapa do tratamento, representado pelos ensaios de coagulaÃÃo/floculaÃÃo foi utilizada a metodologia do planejamento experimental do tipo Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR). As variÃveis estudadas foram: concentraÃÃo de MO e concentraÃÃo da soluÃÃo salina de cloreto de sÃdio (NaCl). As condiÃÃes de ensaio foram as seguintes: velocidade de mistura rÃpida (VMR) de 100 rpm, com tempo de mistura (TMR) de 2 min; velocidade de mistura lenta (VML) de 20 rpm, com tempo de mistura (TML) de 10 min; o tempo de sedimentaÃÃo foi de 60 minutos. As variÃveis de resposta analisadas nesta etapa foram: Turbidez, Cor Aparente, DQO e Ãon Cianeto. As condiÃÃes operacionais otimizadas foram: concentraÃÃo de MO de 2484 mg L-1 e concentraÃÃo salina de 0,9 mol L-1. Nestas condiÃÃes foi possÃvel remover 89,16% de turbidez, 54,43% de cor aparente, 66,39% de DQO e 9,9% de Ãon cianeto. Em face da baixa eficiÃncia de remoÃÃo de Ãon cianeto por coagulaÃÃo partiu-se para um tratamento subsequente. Para isso, adotou-se um tratamento por adsorÃÃo em batelada utilizando a biomassa seca da macrÃfita aquÃtica Eichhornia crassipes como adsorvente. Para efeitos de uma melhor investigaÃÃo utilizou-se uma soluÃÃo sintÃtica de cianeto (soluÃÃo de NaCN). As melhores condiÃÃes operacionais de pH, dosagem de adsorvente e tempo de contato foram 2,0; 2,0 g L-1 e 20 min, respectivamente. Ao simular um ensaio combinado de coagulaÃÃo/floculaÃÃo/adsorÃÃo com o efluente bruto de fecularia a maior remoÃÃo de Ãon cianeto coube a amostra com ajuste de pH (2,0), remoÃÃo em torno de 31%, comprovando a tese dos ensaios preliminares indicados pelos testes com a soluÃÃo de cianeto de sÃdio.

ASSUNTO(S)

fecularia coagulaÃÃo biossorÃÃo planejamento experimental coagulation biosorption experimental design tratamento de aguas de abastecimento e residuarias eichhornia crassipes - tratamento efluente coagulantes naturais floculaÃÃo efluentes - fecularia - moringa oleÃfera - tratamento macrÃfitas aquÃticas tratamento de efluentes efluentes de fecularia

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