Tratamento das lesões instáveis do anel pélvico com fixador supra-acetabular e parafusos sacroilíacos: resultados preliminares em 20 pacientes
AUTOR(ES)
Guimarães, Rodrigo Pereira, Ribeiro, Arthur de Góes, Ulson, Oliver, Ávila, Ricardo Bertozzi de, Ono, Nelson Keiske, Polesello, Giancarlo Cavalli
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-04
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento de 20 pacientes que usaram como tratamento definitivo um método de osteossíntese opcional para fraturas do anel pélvico. MÉTODOS: Foi feita uma análise retrospectiva da série de 20 casos de pacientes com fratura do anel pélvico tipo C de Tile, portadores de alto risco de infecção pós-operatória, tratados na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo entre agosto de 2004 e dezembro de 2012, submetidos a fixação externa supra-acetabular percutânea associada com parafusos canulados iliossacrais de 70 mm. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes foi de 40 anos (mínimo de 22; máximo de 77) e o tempo médio de seguimento foi de 18,5 meses (mínimo de três; máximo de 69). Após o término do tratamento dez pacientes (50%) foram classificados com bons resultados, nove (45%) tiveram desfecho regular e um (5%) não apresentou melhoria alguma. Seis apresentaram complicações. A parestesia do nervo cutâneo femoral lateral foi a mais frequente (dois pacientes). CONCLUSÃO: A fixação externa supra-acetabular associada a osteossíntese percutânea iliossacral é um bom método de tratamento definitivo para os pacientes com alto risco de infecção pós-operatória.
ASSUNTO(S)
procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos fixadores externos fixação interna de fraturas estudos retrospectivos
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