Tratamento cirúrgico do pé torto inveterado com fixador externo

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

RESUMO O pé torto inveterado (PTI) inclui em sua definição uma gama variável de deformidades complexas do pé refratário a tratamentos convencionais ou tratados de forma inadequada. Diversas etiologias podem estar relacionadas. O método de Ilizarov é consagrado como uma ferramenta de tratamento dessas deformidades, minimiza danos a partes moles, através de correção gradual da deformidade, com alto índice de sucesso em relação à obtenção de um pé plantígrado com incidência baixa de recidiva. As indicações do tratamento incluem deformidades graves e rígidas (Dimeglio III e IV) ou em condições de pele desfavoraveis. O exame clínico e radiológico criterioso é fundamental para um planejamento adequado e a montagem do fixador externo. As técnicas empregadas incluem a seleção das montagens do fixador externo, que pode ser fechada, quando há conexão entre perna, retro e antepé. Essa montagem fechada pode ser constrita ou não, quando se oferecem as dobradiças ou quando se espera usar dobradiças anatômicas naturais durante a correção da deformidade. A montagem aberta permite flexibilizar o pé através da histogênese, permite correções fechadas mais precisas posteriormente. Os fixadores hexapodais representam inovações com alto potencial de precisão na correção de deformidades. Os procedimentos associados à fixação externa incluem as liberações miotendíneas e os procedimentos ósseos. Esses procedimentos permitem correções mais anatômicas para graus diferentes de gravidade e rigidez de deformidade. Conclui-se, na análise das séries de casos, que o tratamento do pé torto inveterado com fixador externo apresenta um alto índice de bons e excelentes resultados, com baixa frequência de complicações.

ASSUNTO(S)

pé torto anormalidades congênitas fixadores externos procedimentos cirúrgicos operatórios fixação externa

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