Tratamento cirúrgico das fraturas do odontóide tipo II com parafuso anterior: análise de 15 casos
AUTOR(ES)
Dantas, Fernando Luiz Rolemberg, Prandini, Mirto Nelso, Caíres, Antonio Carlos Vieira, Fonseca, Gilberto de Almeida, Raso, Jair Leopoldo
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-09
RESUMO
Apresentamos estudo retrospectivo dos resultados de 15 pacientes consecutivos, com fratura do odontóide tipo II P (fratura com traço oblíquo e deslocamento posterior) e II N (fratura com traço horizontal na base do odontóide), segundo a classificação de Roy-Camille , que foram submetidos a fixação anterior direta do odontóide com parafuso. A série é composta por 13 homens e 2 mulheres, com idade variando entre 14 a 74 anos e período de acompanhamento de 6 a 36 meses (média 20 meses). Tivemos apenas uma complicação relacionada com a técnica cirúrgica: um parafuso mal posicionado necessitando de uma reoperação para ser reposicionado. Não houve óbito. Não houve saída nem quebra de parafuso. Obteve-se 94% de fusão óssea. Propomos que seja utilizada a classificação de Roy-Camille na seleção dos casos cirúrgicos de fraturas do odontóide, pois ela fornece uma abordagem cirúrgica específica para cada tipo de fratura.
ASSUNTO(S)
fraturas do odontóide fixação com parafuso fusão cervical
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