Tratamento cirúrgico das estenoses traqueais congênitas
AUTOR(ES)
Terra, Ricardo Mingarini, Minamoto, Helio, Mariano, Lívia Caroline Barbosa, Fernandez, Angelo, Otoch, José Pinhata, Jatene, Fabio Biscegli
FONTE
Jornal Brasileiro de Pneumologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
OBJETIVO: Analisar os desfechos dos pacientes submetidos ao reparo de estenose congênita de traqueia. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos pacientes com estenose traqueal congênita tratados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre 2001 e 2007. RESULTADOS: Seis meninos e uma menina (idade ao diagnóstico entre 28 dias e 3 anos) foram incluídos. Cinco pacientes apresentavam malformações intracardíacas e/ou de grandes vasos associadas. A extensão das estenoses foi curta em três pacientes, média em um e longa em três. As técnicas utilizadas foram traqueoplastia com enxerto de pericárdio em três pacientes, ressecção e anastomose em dois, traqueoplastia em bisel em um e correção de anel vascular em um. Um paciente morreu no intraoperatório por hipóxia e instabilidade hemodinâmica e outro no 11º dia pós-operatório por choque séptico. Outras complicações observadas foram pneumonia, arritmia, estenose na anastomose e estenose residual, malácia e formação de granulomas. O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de 31 meses; quatro pacientes ficaram livres da doença e um necessitou de tubo T para manter a via aérea pérvia. CONCLUSÕES: A estenose congênita de traqueia é uma doença curável. Entretanto, seu reparo é complexo e está associado a taxas de morbidade e mortalidade significativas.
ASSUNTO(S)
estenose traqueal doenças da traqueia procedimentos cirúrgicos operatórios
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