Transplante de medula óssea: doença enxerto versus hospedeiro e alterações orais
AUTOR(ES)
Lima, Emeline das Neves de Araújo, Fernandes, Maria Zélia, Ferreira, Maria Ângela Fernandes, Nonaka, Cassiano Francisco Weege, Freitas, Roseana de Almeida, Medeiros, Ana Miryam Costa de
FONTE
Revista Odonto Ciência
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
OBJETIVO: Este estudo objetivou avaliar a prevalência de alterações orais e sua associação com a doença enxerto versus hospedeiro (DEVH) em pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO). METODOLOGIA: A amostra consistiu de 51 pacientes. Por meio de questionário, foram coletados dados sobre idade, sexo, doença, tipo e tempo de transplante, origem das células e ocorrência da DEVH. Foram realizados exames clínicos extra e intraoral por profissionais especializados. RESULTADOS: DEVH sistêmica foi observada em 32,5% dos pacientes transplantados alogênicos, todos apresentando manifestações orais. Também houve uma associação estatisticamente significante entre DEVH sistêmica e manifestações orais (P<0,001). CONCLUSÃO: Diante da prevalência de alterações orais relativamente alta associada à DEVH em pacientes submetidos ao TMO, o presente estudo confirma a necessidade de se considerar a odontologia no exame, diagnóstico, tratamento e prognóstico de possíveis complicações após o transplante de medula óssea.
ASSUNTO(S)
transplante de medula óssea doença enxerto-hospedeiro manifestações orais
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