Transplante cardíaco no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia: análise da sobrevida

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery

DATA DE PUBLICAÇÃO

2001-12

RESUMO

CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 80 transplantes cardíacos realizados no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) no período de novembro de 1991 a agosto de 2000. Houve predomínio do sexo masculino em 70% dos casos e a idade variou de 7 a 69 anos, com média de 44,8 anos. Doze (15%) pacientes se encontravam em prioridade, em uso de drogas inotrópicas endovenosas no momento do transplante. As etiologias determinantes da insuficiência cardíaca congestiva grave foram: miocardiopatia dilatada idiopática em 37,5%, miocardiopatia isquêmica em 33,75%, miocardiopatia chagásica em 17,5% e outras causas em 11,25%. Foram realizados 78 transplantes ortotópicos e 2 heterotópicos. A técnica empregada foi bicaval/bipulmonar em 63,75%, atrial em 27,5%, bicaval/unipulmonar em 6,25% e heterotópico em 2,5%. A mortalidade hospitalar (30 dias) foi de 18,75%. RESULTADOS: A sobrevida para o transplante ortotópico em um ano foi de 72,7%, em cinco anos 61,5% e em sete anos 56,4%. A sobrevida após o transplante foi correlacionada com as variáveis idade, causa de óbito e sexo do doador, e pelo transplante ter sido ou não a primeira cirurgia cardíaca do paciente.

ASSUNTO(S)

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