Transpiração de espécies típicas do cerrado medida por transpirômetro de equilíbrio e porômetro

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

Critérios ecofisiológicos precisam ser conhecidos para adoção de modelos eficientes de manejo florestal, uma vez que são estabelecidas relações entre fatores ambientais e respostas metabólicas das espécies. A transpiração é influenciada por vários fatores, inclusive, pela espécie florestal. Neste trabalho, propõe-se relacionar medidas de transpiração obtidas no "Transpirômetro de Equilíbrio" (Transpirômetro) e no "Porômetro de Estado de Estacionário" (Porômetro) para as seguintes espécies florestais: Ipê amarelo (Tabebuia serratifolia Nichols), Jatobá (Hymenaea stigonocarpa Mart. Ex Hayne), Bálsamo (Myroxilom balsamum Harms.), Eucalyptus camaldulensis Dehn. e E. citriodora Hook. O experimento foi instalado na casa de vegetação da Universidade Federal de Goiás. Consistiu de cinco tratamentos com quatro repetições em um delineamento inteiramente casualizado. E com duração de três meses. Diante dos resultados obtidos, pode-se notar que os valores de transpiração do Transpirômetro foram superiores aos do Porômetro para os eucaliptos, em todos os dias. Para jatobá e ipê, a transpiração medida no Transpirômetro foi menor do que o do Porômetro em pelo menos um dia. Quanto ao bálsamo, o valor foi semelhante em ambos os equipamentos no DJ 292. Essas diferenças se justificam uma vez que o Porômetro registra a transpiração instantânea na folha e o Transpirômetro quantifica da planta toda, sendo, portanto, uma medida cumulativa. As espécies estudadas apresentam diferentes respostas: os eucaliptos transpiram mais do que as nativas, sendo doze vezes mais do que bálsamo, sete a mais do que o ipê e seis vezes a transpiração do jatobá.

ASSUNTO(S)

ecofisiologia espécies nativas espécies exóticas

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