Transmissão vertical e horizontal de parasitas usando autômatos celulares probabilísticos

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Uma ampla faixa de patógenos são propagados por uma combinação de transmissão horizontal e vertical, dentre os quais podemos destacar: microesporídeos, helmintos, bactérias, fungos e vírus de plantas e animais, incluindo importantes microorganismos parasitas de humanos como o HIV, HTLV-1, cytomegalovírus, vários tipos de hepatite e herpes simples [Proc. R. Soc. Lond. B 260: 321-327 (1995)]. Neste trabalho, a transmissão vertical (infecção do genitor para os filhos) e a transmissão horizontal (infecção por contágio) numa população de indivíduos em movimento são discutidos usando um autômato celular probabilístico implementado numa rede quadrada. Em tal modelo, generalizamos o autômato proposto em [J. Phys. A : Math. Gen. 27: 1585-1597 (1994)] para incluir a transmissão vertical. A regra local consiste de duas subregras: a primeira modela de maneira sincronizada os nascimentos, as mortes e as infecções; já a segunda, aplicada sequencialmente, descreve o movimento dos indivíduos. Neste modelo é possível um estado endêmico (suscetíveis coexistindo com infectados) ou um estado livre de doenças (sem infectados). Salienta-se que um estado em que toda a população torna-se infectada é possível no caso de transmissão vertical perfeita, i.e. pais infectados possuem apenas descendentes infectados. Inclusive, a estabilidade destes estados pode ser analizada na aproximação de campo médio para este modelo, ou verificada através dos gráficos dos resultados das simulações numéricas.

ASSUNTO(S)

aproximação de campo médio fisica transmission transmissão autômato celular cellular automata mean-field approximation

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