TRANSINDIVIDUAL-TRANSVERSAL SUBJECTIVITY FOR THE POSTHUMAN SOCIETY

AUTOR(ES)
FONTE

Kriterion

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO O problema com o qual o "pós-humano" deve lidar é complexo: como alguém pode abraçar tanto a problematização e a construção anti-humanística do sujeito humano pelo pós-estruturalismo e, ao mesmo tempo, conectar a capacidade de tecnociência à desumanização com a possibilidade de inventar uma subjetividade pós-humana? Considerações sobre pós-humanização do humano devem expandir para além da ciborguezação baseada no fortalecimento da capacidade de indivíduos humanos, e existe a necessidade de uma mudança de paradigma para que possamos repensar e reconceitualizar o pós-humano dentro da rede relacional ontológica e sociopolítica trabalhando além da oposição do determinismo tecnocêntrico e do instrumentalismo humanocêntrico. Seres humanos foram produzidos na sociedade disciplinar na forma de "indivíduos" autodisciplinados e têm sido produzidos na sociedade de controle na forma de "divíduos" desindividualizados, respectivamente. Nesse caso, qual será a forma dos seres humanos na sociedade pós-humanista do lado de fora ou após a sociedade de controle, que ainda está por chegar? Neste trabalho, aponto as limitações de discussões sobre ciborguezação e examino o diagnóstico de Deleuze sobre a sociedade de controle baseada na tecnologia digital, argumento que podemos encontrar uma nova possibilidade para a subjetividade pós-humana no "relacionamento transindividual" de Simondon complementado pela "transversalidade" de Guattari. Proponho que será possível que uma sociedade pós-humana seja produzida quando os relacionamentos transindividuais forem baseados na operação transdutiva das invenções tecnológicas, percebendo que a potencialidade comum natural seja atingida, e um alto grau de comunicação transversal que evite que a subjugação dessa coletividade seja mantido.

ASSUNTO(S)

pós-humano simondon deleuze guattari transindividual transversalidade

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