Tradução de poesia e performance: “Still I Rise”, de Maya Angelou

AUTOR(ES)
FONTE

Ilha Desterro

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/08/2019

RESUMO

Resumo: Neste artigo, realizo uma avaliação de cinco traduções para o português brasileiro do poema “Still I Rise” da escritora afro-americana Maya Angelou (1928-2014). Em seguida, e com base nessa crítica, apresento e discuto o poema em minha tradução, cujo objetivo principal foi produzir um texto para performance, isto é, que funcionasse oralmente em português. Essa escolha foi motivada por dois fatores: 1) esse é um dos poemas mais conhecidos de Angelou e foi bastante declamado pela própria autora em diversas ocasiões, e 2) a poesia de Angelou é marcada pela tradição afro-americana de literatura oral e, portanto, o poema adquire uma outra dimensão estética quando performado. Tanto os meus comentários críticos sobre as traduções publicadas quanto a minha tradução filiam-se à proposta de Paulo Henriques Britto (2002) sobre uma avaliação mais objetiva de tradução de poesia.Abstract: This paper presents an evaluation of five translations into Brazilian Portuguese of the poem “Still I Rise” by African-American author Maya Angelou (1928-2014). Also, I present and discuss my own translation of the same poem, in which I aimed at creating a text to be performed, i.e. that would work orally in Portuguese. The reasons behind this choice are: 1) this is one of Angelou’s most famous poems and one which she performed on many occasions; 2) Angelou’s poetry stands out for following the African-American tradition of oral literature and so the poem acquires a new aesthetical dimension when it is performed. My criticism on the translations as well as my translation are in debt to Paulo Henriques Britto’s work towards a more objective evaluation of poetic translations (2002).

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