TRADUÇÃO AUDIOVISUAL ACESSÍVEL (TAVA): A SEGMENTAÇÃO LINGUÍSTICA NA LEGENDAGEM PARA SURDOS E ENSURDECIDOS (LSE) DA CAMPANHA POLÍTICA NA TELEVISÃO EM FORTALEZA

AUTOR(ES)
FONTE

Trab. linguist. apl.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO O presente artigo trata de uma pesquisa de cunho exploratório-experimental acerca da recepção de espectadores surdos e ouvintes à Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) de campanhas políticas na televisão. A pesquisa teve como variáveis os parâmetros de legendagem: velocidade e segmentação. A referida pesquisa trabalhou com vídeos de campanhas políticas, que tinham legendas nas velocidades lenta (145 palavras por minuto) e rápida (180 palavras por minuto) e que apresentavam ou não problemas de segmentação linguística. A segmentação linguística consiste na divisão das falas em blocos semânticos, baseada nas unidades semânticas e sintáticas. Assim, os vídeos foram apresentados aos participantes da seguinte maneira: Legendas Lentas Bem Segmentadas (LBS), Lentas Mal Segmentadas (LMS), Rápidas Bem Segmentadas (RBS) e Rápidas Mal Segmentadas (RMS). 16 espectadores - oito ouvintes e oito surdos - participaram da pesquisa. Desta forma, foi realizado um experimento com um rastreador ocular, em que as medidas de número e duração de fixações oculares foram observadas (estudo experimental). Além disso, foram coletadas informações sobre as legendas por meio de relatos retrospectivos e questionários aplicados aos participantes (estudo exploratório). Os resultados dos estudos exploratório e experimental sugerem que problemas de segmentação podem causar desconforto na recepção das legendas, causando rupturas no processo de leitura, tanto para surdos como para ouvintes.

ASSUNTO(S)

lse segmentação rastreador ocular

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