Tradução, adaptação cultural e validação do facial disability index para o português falado no Brasil
AUTOR(ES)
Graciano, Agnaldo J.; Bonin, Marcela M.; Mory, Marion R.; Tessitore, Adriana; Paschoal, Jorge R.; Chone, Carlos T.
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-10
RESUMO
Resumo Introdução: Paralisia facial periférica pode ocorrer devido a uma grande variedade de causas e está associada ao comprometimento de atividades diárias básicas, como comer, beber, falar e comunicação social, afeta a qualidade de vida dos pacientes. O facial disability index é um questionário autoaplicado desenvolvido especialmente para avaliar o impacto da disfunção facial sobre aspectos físicos e psicossociais dos pacientes. Embora tenha sido validado e se mostrado superior a outros questionários, ainda não fora submetido à adaptação transcultural e validação para a língua portuguesa. Objetivo: Realizar a tradução, adaptação cultural e validação do facial disability index para o português falado no Brasil. Método: A tradução e adaptação cultural do facial disability index foram realizadas em diferentes estágios conforme recomendações internacionais para adaptação de medidas de resultados. Para a verificação de confiabilidade e validação da versão em português, o facial disability index foi aplicado em 100 pacientes na forma de teste/reteste. Resultados: A confiabilidade da versão em português do facial disability index foi considerada adequada, com coeficiente alfa de Cronbach de 0,73. A avaliação de correlação intraclasse foi de 0,79 (95% IC 0,71-0,85 ) e de 0,85 (95% IC 0,78-0,89) para as subescalas física e de bem-estar social, respectivamente. Houve uma correlação significativa entre a escala de bem-estar social da versão em português do facial disability index e as dimensões de função social e saúde mental do questionário geral de qualidade de vida Short Form - 36. Também foi demonstrada uma correlação entre a versão em português do facial disability index e o grau de disfunção facial de acordo com a escala global de House-Brackmann. Conclusão: A versão adaptada do facial disability index para o português falado no Brasil se apresenta como um instrumento válido e confiável para avaliação do impacto da disfunção facial sobre aspectos físicos e psicossociais dos pacientes.
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