TRACKING OF CARDIORESPIRATORY FITNESS FROM CHILDHOOD TO EARLY ADOLESCENCE: MODERATION EFFECT OF SOMATIC MATURATION

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. paul. pediatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/05/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar o tracking da aptidão cardiorrespiratória da infância à adolescência, bem como testar a via de moderação pela maturação somática. Métodos: A amostra foi composta de 375 crianças (197 meninos), com idades entre 7 e 10 anos na linha de base. Os sujeitos foram acompanhados por três anos. Massa corporal e estatura foram mensuradas como indicadores antropométricos e usadas para estimar a maturação somática pelo método de Moore. Aptidão cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste de 9 minutos de corrida. Adiposidade corporal foi estimada pelo método de dobras subcutâneas, com medidas das dobras tricipital e subescapular, além de ter sido utilizada como covariável. A amostra foi categorizada em tercis, e então o coeficiente Kappa (k) e o coeficiente de correlação de concordância de Lin (LCCC) foram adotados para verificar estabilidade. Foram criadas variáveis dummy nas regressões para estimar o efeito de moderação. Todas as análises foram conduzidas no Stata 14.0, adotando p<0,05. Resultados: A aptidão cardiorrespiratória apresentou tracking baixo a moderado da infância para a adolescência (k=0,294; LCCC=0,458). Além disso, o status de maturação moderou significativamente a associação entre aptidão cardiorrespiratória na infância e adolescência (independentemente da coorte e adiposidade) em meninos (β=0,644; p<0,003) e na amostra total (β=0,184; p<0,020), mas não em meninas (-0,217; p=0,413). Conclusões: O tracking da aptidão cardiorrespiratória da infância à adolescência é baixo a moderado em ambos os sexos. Ainda, o estado maturacional moderou a associação entre aptidão cardiorrespiratória na infância e adolescência. Menor idade do pico de velocidade de crescimento foi associada à maior aptidão cardiorrespiratória.ABSTRACT Objective: To evaluate cardiorespiratory fitness’ tracking from childhood to adolescence, as well as to test the moderation role of somatic maturation. Methods: Our sample was composed by 375 children (197 boys), with a baseline age between 7 and 10 years old. The children were followed-up over three years. Body mass and stature were measured as anthropometric indicators and were used to estimate maturity status through Moore’s method. Cardiorespiratory fitness was evaluated through 9-minute running test. Body adiposity was estimated through the subcutaneous skinfold method, with measures of triceps and subscapular skinfolds and used as a covariate. Sample was categorized into tertiles. Thereafter, the Kappa (k) coefficient and Lin’s concordance correlation coefficient (LCCC) tests were adopted to verify stability. Dummy variable in regression was used to test moderation effects. All analyses were conducted in Stata 14.0, adopting p<0.05. Results: Cardiorespiratory fitness presented a moderate to low tracking from childhood to adolescence (k=0.294; LCCC=0.458). Moreover, maturity status significantly moderated the association between cardiorespiratory fitness at childhood and adolescence (regardless of cohort and body adiposity) among boys (β=0.644; p=0.003) and role sample (β=0.184; p=0.020), but not girls (-0.217; p=0.413). Conclusions: Tracking of cardiorespiratory fitness from childhood to adolescence is moderate to low in both sexes. Moreover, maturity status moderated the relationship between cardiorespiratory fitness at baseline and in adolescence. A lower age at peak height velocity was associated to a greater cardiorespiratory fitness.

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