Traçando mapas: a teoria histórico-cultural e as contribuições para a pesquisa com crianças e suas espacialidades

AUTOR(ES)
FONTE

Fractal, Rev. Psicol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015

RESUMO

Este texto busca fazer uma reflexão sobre as pesquisas sistematizadas no campo da infância, tendo como enfoque principal as estratégias de pesquisas “com crianças”. O recorte ao qual nos dedicamos são as relações que as crianças estabelecem com o meio, tendo como foco principal as suas espacialidades. A partir das contribuições de pesquisas que se aportam em estratégias de natureza qualitativas e fundamentadas nos aportes da teoria históricas cultural, elege-se o conceito de vivência (perejivanie) como mote em torno do qual nossos trabalhos são desenvolvidos. Para isso, traça-se, inicialmente, a origem da pesquisa com base em paradigmas positivistas e evidenciam-se alguns caminhos que buscaram romper com essa perspectiva: os postulados etnográficos de Malinovky e Boas; o Interacionismo simbólico, cujo precursor é George Herbert Mead; a Etnometodologia de Harold Garfinkel; as contribuições de Marx e os princípios estabelecidos por Vigotski e seus colaboradores.

ASSUNTO(S)

crianças vivências espacialidades

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