TRABALHO, SOFRIMENTO E ADOECIMENTO: A REALIDADE DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NO SUL DO BRASIL
AUTOR(ES)
Krug, Suzane Beatriz Frantz, Dubow, Camila, Santos, Amanda Corrêa dos, Dutra, Bruno Dittberner, Weigelt, Leni Dias, Alves, Luciane Maria Schmidt
FONTE
Trab. educ. saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo O estudo que deu origem a este artigo teve por objetivo analisar como o agente comunitário de saúde avalia seu contexto de trabalho e os possíveis fatores que contribuem para seu sofrimento/adoecimento. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativo-qualitativa, com agentes de saúde de 13 municípios da região central do estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2014. Utilizaram-se para a coleta de dados um questionário sociodemográfico, o ‘Inventário de trabalho e risco de adoecimento’ e entrevista. Os dados foram examinados por meio da análise de conteúdo. As situações de sofrimento relacionaram-se ao não reconhecimento profissional, ritmos excessivos, sobrecarga de trabalho, conflitos com a comunidade, não resolutividade das ações, indisponibilidade de materiais e insumos somados à localização geográfica da unidade de saúde e das residências dos usuários, tipo de estratégia e gestão da saúde. Concluiu-se que o contexto de trabalho do agente de saúde pode resultar em sofrimento/adoecimento desses trabalhadores.
ASSUNTO(S)
agentes comunitários de saúde trabalho doença
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