TRABALHO E SAÚDE NO SETOR BANCÁRIO: RESGATE DO PENSAMENTO CRÍTICO MARXISTA DA MEDICINA SOCIAL LATINO-AMERICANA
AUTOR(ES)
Ferraz, Deise Luiza; Maxta, Bruno Souza Bechara
FONTE
REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO Objetivou-se analisar os elementos da determinação do processo de trabalho do setor financeiro brasileiro nas manifestações de saúde-doença dos seus trabalhadores e das suas trabalhadoras sob a reprodução ampliada do capital. O resgate do pensamento desenvolvido pela Medicina Social Latino-Americana (MSLA), particularmente o da Escola de Xochimilco, que agregou pesquisadoras e pesquisadores marxistas no debate da relação trabalho e saúde nas décadas de 1970 e 1980, permitiu analisar os dados quantitativos e qualitativos coletados na pesquisa. Entrevistas e análises documentais de relatórios foram utilizadas para identificar, nas funções do dinheiro no sistema capitalista, o germe do caráter adoecedor do setor. É dele que se desenvolve a necessidade da digitalização dos processos de trabalho, a consequente intensificação da gestão por metas e a constituição de cargas digitais. Concluímos que a luta pela saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor bancário passa necessariamente por superar as condições concretas que sustentam o fetichismo do dinheiro.
Documentos Relacionados
- PARA UM PENSAMENTO SOCIAL LATINO-AMERICANO? RETRATOS DA MEMORIALÍSTICA LATINO-AMERICANA
- Saúde, trabalho e imigração: revisão da literatura científica latino-americana
- Uma análise crítica da abordagem dos Determinantes Sociais da Saúde a partir da medicina social e saúde coletiva latino-americana
- Jovens, identidade e consciência da integração latino-americana
- Um diagnóstico anglófono da TV latino-americana