Trabalho e cárcere: um estudo com agentes penitenciários da Região Metropolitana de Salvador, Brasil
AUTOR(ES)
Fernandes, Rita de Cássia Pereira, Silvany Neto, Annibal Muniz, Sena, Gildélia de Miranda, Leal, Alexandre dos Santos, Carneiro, Carina Amorim Pouillard, Costa, Fernanda Pita Mendes da
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-06
RESUMO
Estudo transversal para identificar possíveis associações entre condições de trabalho e saúde de agentes penitenciários de Salvador, Bahia, Brasil, utilizou uma amostra aleatória estratificada proporcional de 311 indivíduos, que responderam, sem identificação, questionário auto-aplicável. Obteve-se os seguintes resultados na regressão logística: (a) ambiente de trabalho psicologicamente inadequado, condições infra-estruturais insuficientes, falta de tempo para lazer, ausência de esporte, mais de nove anos no Sistema Penitenciário (SP), dobra de turno, jornada > 48 horas semanais e organização do trabalho inadequada, foram associados positivamente com distúrbios psíquicos menores (DPM); (b) falta de treinamento, sexo feminino, jornada > 48 horas semanais, ambiente de trabalho psicologicamente inadequado, falta de tempo para lazer e ausência de esporte, foram associados positivamente com estresse persistente; (c) idade £ 45 anos, ³ nove anos no SP, dobra de turno, ausência de esporte, ambiente de trabalho psicologicamente inadequado, condições infra-estruturais e organizacionais inadequadas e presença de DPM, foram associados positivamente com queixas de saúde.
ASSUNTO(S)
prisões saúde ocupacional saúde mental estudos tranversais psicopatologia
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