Trabalho de crianças e adolescentes: os desafios da intersetorialidade e o papel do Sistema Único de Saúde
AUTOR(ES)
Nobre, Letícia Coelho da Costa
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Este artigo apresenta uma reflexão sobre o papel do setor saúde (do Sistema Único de Saúde) e sobre os desafios da prática de intersetorialidade na prevenção e erradicação do trabalho de crianças e adolescentes, a partir da experiência do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador, junto ao Programa de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil do Estado da Bahia, de 1997 a 2001. Discute aspectos importantes como a invisibilidade do trabalho infantil para o setor saúde, as práticas fragmentadas de atenção e vigilância em saúde, a inserção e a adesão diferenciada dos setores no Programa, e a importância das organizações e representações da sociedade civil no processo de gestão e acompanhamento das políticas públicas. Conclui pela necessidade de construção do trabalho infantil como objeto da saúde coletiva e de qualificação das práticas de planejamento intersetorial que se constituam em um espaço de poder compartilhado e de articulação de interesses, saberes e práticas das diversas organizações.
ASSUNTO(S)
trabalho infantil intersetorialidade saúde do trabalhador políticas públicas
Documentos Relacionados
- Direitos sexuais e reprodutivos de crianças e adolescentes: desafios para as políticas de saúde
- O enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes: desafios e caminhos
- A tripla carga de agravos e os desafios para o Sistema Único de Saúde
- Abuso físico de crianças e adolescentes: os profissionais de saúde percebem e denunciam?
- O papel da pesquisa na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS)