Toxina botulínica tipo A para o tratamento da espasticidade de membros superiores pós-AVC: metanálise
AUTOR(ES)
Cardoso, Eduardo, Rodrigues, Bernardo, Lucena, Rita, Oliveira, Irismar Reis de, Pedreira, Glícia, Melo, Ailton
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-03
RESUMO
Hiperatividade muscular é um dos principais sinais encontrados na espasticidade e seqüela comum após acidente vascular encefálico (AVC). Nesse grupo de pacientes, a espasticidade é responsável por limitações que interferem nas atividades diárias e qualidade de vida. Para tratar a espasticidade, neurologistas geralmente prescrevem drogas como baclofeno, tizanidina, benzodiazepínicos ou mesmo intervenções definitivas como fenol e cirurgia. Há quase duas décadas que a toxina botulínica tipo A (BTX-A) vem sendo utilizada para tratamento da espasticidade nos membros superiores pós-AVC; no entanto, há poucos artigos com metodologia adequada apoiando esta assertiva. Neste artigo avaliamos todos os dados de ensaios clínicos duplo-cegos e randomizados para definir, através de metanálise, se BTX-A é um tratamento adequado para espasticidade pós-AVC. Os nossos resultados mostram superioridade estatística da BTX-A sobre o placebo na redução do tônus muscular pela escala de Ashworth modificada (WMD= 0.95 [0.74 to 1.17]) em pacientes com espasticidade de membros superiores pós-AVC.
ASSUNTO(S)
avc espasticidade toxina botulínica reabilitação
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