Toxina botulínica para tratamento das co-contrações relacionadas à plexopatia braquial obstétrica
AUTOR(ES)
Heise, Carlos O., Gonçalves, Lilian R., Barbosa, Egberto R., Gherpelli, Jose Luiz D.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-09
RESUMO
A toxina botulínica do tipo A foi introduzida recentemente para o tratamento das co-contrações entre os músculos biceps e triceps, que comprometem a função do cotovelo nas crianças com plexopatia braquial obstétrica. Apresentamos nossa experiência preliminar com esta abordagem. Oito crianças foram tratadas com 2 - 3 U/kg de toxina botulínica injetada nos músculos triceps (4 pacientes) e biceps (4 pacientes), divididas em 2 ou 3 sítios. Todos os pacientes submetidos a injeções no triceps apresentaram melhora persistente da flexão do cotovelo e nenhum precisou de novas aplicações após seguimento de 3 a 18 meses. Três pacientes submetidos a aplicações no biceps apresentaram melhora na extensão do cotovelo, mas nenhum adquiriu força antigravitacional e o efeito durou apenas 3 a 5 meses. Um paciente não respondeu às injeções. Nossos dados sugerem que a toxina botulínica pode ser útil no tratamento de algumas crianças com seqüelas de plexopatia braquial obstétrica.
ASSUNTO(S)
toxina botulínica tipo a paralisia obstétrica terapia por drogas
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