Toxicological Evaluation of Anti-Scrapie Trimethoxychalcones and Oxadiazoles

AUTOR(ES)
FONTE

An. Acad. Bras. Ciênc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

04/08/2015

RESUMO

Uma forma alterada da proteína prion celular, a PrPSc ou PrPRes, está envolvida na ocorrência das encefalopatias espongiformes transmissíveis. Nós sintetizamos e caracterizamos previamente compostos aromáticos que inibem o acúmulo da proteína prion resistente a proteases (PrPRes) em células infectadas com prion scrapie. Estes compostos pertencem a diferentes classes químicas, incluindo acilhidrazonas, chalconas e oxadiazóis. Alguns dos compostos ativos não apresentaram toxicidade para células de neuroblastoma em cultura e parecem apresentar propriedades de fármacos, uma vez que todos obedecem aos 5 quesitos da regra de Lipinski e apresentam perfil farmacocinético desejável, como predito in silico. Antes de avaliar a eficácia in vivodos compostos aromáticos em camundongos infectados com prion scrapie, é necessário estimar sua segurança em camundongos saudáveis. Neste trabalho nós utilizamos camundongos Suíços para avaliar o perfil de toxicidade aguda dos seis compostos mais promissores, as 2,4,5-trimetoxichalconas (J1, J8, J20 e J35) e os 1,3,4-oxadiazóis (Y13 e Y17). Administração oral em dose única (300 mg/kg) de J1, J8, J20, J35, Y13 e Y17 ou administração repetida via intraperitoneal (10 mg/kg, 3 vezes por semana, por 4 semanas) de J1, J8 e J35, não geraram toxicidade nos camundongos. Nós acreditamos fortemente que as trimetoxichalconas e os oxadiazóis investigados são compostos interessantes para serem futuramente avaliados in vivo contra as doenças causadas por prions.

ASSUNTO(S)

prion toxicidade aguda composto orgânico segurança de fármacos scrapie farmacocinética

Documentos Relacionados