Toxicidade aguda e crônica e atividade antimicrobiana do extrato de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville

AUTOR(ES)
FONTE

Pesq. Vet. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO: Avaliou-se neste estudo a atividade antimicrobiana e a toxicidades aguda e crônica do extrato da entrecasca de Stryphnodendron adstringens. A partir do extrato seco, obtido através da maceração estática da casca do caule em etanol de cereais, foi realizada a quantificação de taninos totais (32,7%) pelo método de Folin-Denis. A atividade antimicrobiana do extrato seco extraído de cascas do caule de S. adstringens foi avaliada pela técnica de disco-difusão para os micro-organismos Escherichia coli (ATCC 25922) e Staphylococcus aureus (ATCC 25923) nas concentrações de 200, 400 e 600μL/mL. Os testes de concentração inibitória mínima revelaram que 600μL/mL inibiu o crescimento dos dois micro-organismos testados; o mesmo resultado foi observado para atividade bactericida na concentração de 600μL/mL sobre essas espécies. Efeitos tóxicos sistêmicos agudos e crônicos do extrato seco de S. adstringens administrados por gavagem foram estudados em ratos Wistar, utilizando as doses de 400, 600 e 800mg/kg. Foi observada degeneração hepática no grupo de animais que receberam 800mg/kg tanto no estudo da toxicidade aguda quanto crônica, que pode indicar algum grau de toxicidade de S. adstringens nessa concentração. Considerando o amplo uso de S. adstringens como fitoterápico para humanos e animais, atenção deve ser dispensada para ingestão em altas doses mediante os efeitos tóxicos observados neste estudo.

ASSUNTO(S)

toxicidade atividade antimicrobiana extrato stryphnodendron adstringens taninos toxicidade hepática “barbatimão” parâmetros hematológicos parâmetros bioquímicos

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